Os Sete Templários Danitas

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sábado, 29 de março de 2014

Postado Por: Zelph

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De forma geral estes livros receberam denominação de APÓCRIFO por ter sua autoria desconhecida ou duvidosa.

Segundo o Guia de Estudo das Escrituras os Apócrifos são "Livros sagrados do povo judeu não incluídos na Bíblia hebraica mas conservados nas Bíblias de algumas igrejas cristãs. Esses livros geralmente são valiosos no sentido de ligar o Velho e o Novo Testamentos, sendo considerados pela Igreja como leitura proveitosa".

Joseph Smith estava prestes a revisar os Apócrifos quando recebeu a revelação registrada na Seção 91 de D&C:

1 EM verdade, assim vos diz o Senhor com referência aos ^aApócrifos: Há muitas coisas neles que são verdadeiras e estão, na maior parte, traduzidas corretamente.

2 Há muitas coisas neles que não são verdadeiras, que são acréscimos feitos pelas mãos de homens.

3 Em verdade vos digo que não é necessário que se traduzam os Apócrifos.

4 Portanto, aquele que os ler que ^acompreenda, pois o Espírito manifesta a verdade;

5 E aquele que for iluminado pelo ^aEspírito se beneficiará com eles;

6 E aquele que não receber pelo Espírito não poderá ser beneficiado. Portanto não é necessário que sejam traduzidos. Amém.

Segue alguns Livros Apócrifos para DownLoad:

Carta Barnabé

Carta Diogneto

Carta Laodicenses

Carta Senhor

Ciclo Pilatos

Declaração Arimatéia

Evangelho Agrapa

Evangelho Bartolomeu

Evangelho Filipe

Evangelho Gnóstico João

Evangelho Judas

Evangelho Madalena

Evangelho Nicodemus

Evangelho Pedro

Evangelho Tomé

O Hino da Pérola

O Livro de Adão e Eva

O Livro de Enoque

O Livro de Melquisedeque

A Infância de Cristo Segundo Tiago

Oração de Manassés

A Passagem da Santa Mãe de Deus

Salmo 151

Salmos de Salomão

A Sophia de Jesus Cristo

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Livros SUD Download

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Discursos & Doutrinas Download

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A Expiação de Jesus Cristo (Cleon Skousen) - DownLoad - DownLoad

A Mensagem a João e Maria (Kimball) - DownLoad

Casamento e Divórcio (Kimball) - DownLoad

A Sagrada Intimidade no Matrimônio - DownLoad

Citações sobre Casamento - DownLoad

Pensamentos sobre a Intimidade do Casamento (Élder Barlow) - DownLoad

Entrevista sobre Homossexualismo (Élder Oaks) - DownLoad

Jesus e suas Esposas (Orson Hyde) - DownLoad

Combinações Secretas: A Origem do Homossexualismo - DownLoad

Uma Manifestação Celestial (Heber Hale) - DownLoad

A Teoria do Campo Unificado de Abraão - DownLoad

A Ordem das Coisas Não Escritas (Élder Packer) - DownLoad

A Igreja e a Maçonaria - DownLoad

Posição da Igreja Sobre a Maçonaria - DownLoad

Ele Vive, pois nós O Vimos - DownLoad

Onde está a Espada de Labão (Brigham Young) - DownLoad

Lista de Boas Escrituras - DownLoad

O Propósito da Obra Missionária (Élder Dyer) - DownLoad

O Chamado Missionário: Caixa Postal B - DownLoad

Os Negros e o Sacerdócio - DownLoad

Garments - DownLoad

Livros Perdidos - DownLoad

O Deus Branco do Livro de Mórmon - DownLoad

Os Manuscritos do Mar Morto - DownLoad

Os Pergaminhos do Mar Morto - DownLoad

Os Escritos do Mar Morto - DownLoad

O Mistério de Deus Revelado - DownLoad

Escritos sobre Temas do Evangelho - DownLoad

terça-feira, 25 de março de 2014

Postado Por: Zelph

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COMBINAÇÕES SECRETAS: A ORIGEM DO HOMOSSEXUALISMO

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Desde os primórdios o Senhor falou a seus Filhos por Convênios. Sempre houve uma maneira escalonada de conferir conhecimento. Pouco a pouco, preceito sobre preceito (D&C 128:21). A cada princípio há uma ordenança seguida por promessa de bênçãos mediante obediência e advertências em caso de descumprimento. Assim também, Lúcifer procura imitar a maneira do Senhor para desencaminhar os filhos de Deus.

Nosso Pai Eterno com seus inúmeros adjetivos que seguem sua majestade, com certeza é um excelente PEDAGOGO, sua onisciência lhe possibilita a arte do ensino, um grande professor que com afinco procura a cada dispensação aplicar seu conhecimento da forma que melhor irá ensinar seus filhos a se lembrarem Dele e dos convênios a Ele relacionados.

Adão recebeu domínio sobre tudo o que existia na Terra, foi‐lhe prometido bênçãos, recebeu encargos e advertências. Entre eles, estava a de que deveria oferecer as primícias de seus rebanhos como oferta ao Senhor e aprendemos que “Adão foi obediente aos mandamentos do Senhor”. (Moisés 5:5) Esse encargo, de oferecer as primícias exigia atenção e organização, não poderia oferecer um sacrifício aleatório e desordenado. A fé de Adão era demonstrada por sua obediência na preparação. A primícia não era exclusivamente o animal mais velho do rebanho, mas o primogênito, “o que abrir a madre entre os filhos” (Êxodo 13:2, 12; 34:19). Entre as mulheres, cada uma possui um primogênito em sua vida, porém em um rebanho podem ter vários primogênitos a cada ano. Para saber qual cordeiro seria aceitável, era necessário conhecer o rebanho, conhecer cada fêmea, seu período gestacional e acompanhar o momento de dar a luz a seus filhotes. Era preciso desenvolver um método de registro e identificação de todas as fêmeas e suas crias. Dessa forma, provavelmente a cada sete dias, marcado pelo dia da expulsão do Jardim do Édem, Adão e sua família se reuniam para o sacramento, selecionando dentre os primogênitos o que deveria ser ofertado.

A mudança de datas para celebração não é novidade. O sétimo dia da Criação foi abençoado e

chamado de SHABBAT, dia de descanso / repouso (Gên 2:2‐3). Assim como o sábado, passou a ser o dia em que os Israelitas saíram do Egito: “lembrai‐vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito”, “Isto é, pelo que o Senhor me tem feito, quando eu saí do Egito”, “Isso será por sinal, porque o Senhor, com mão forte nos tirou do Egito” (Êx. 13:3, 8, 16) Evento tal que foi alterado até a ordem da contagem dos meses, sendo Abibe o primeiro “Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este será o primeiro dos meses do ano”, “Hoje, no mês de Abibe, vós saís” (Êx.12:2; 13:4). Assim como quando “no primeiro dia da semana”, ou seja, no domingo, o Senhor ressuscitou e alterou o dia de descanso ‐ shabbat, “E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro, e viu a pedra tirada.”, “E oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos, e apresentou‐se no meio deles.” “E no primeiro dia da semana ajuntando‐se os discípulos para partir o pão” (João 20:1, 26; Atos 20:7). Hoje, no dia do Senhor, devemos lembrar de três eventos importantes: A criação do mundo, a libertação de Israel e a ressurreição de Cristo. Dessa forma, cumprimos uma parte do mandamento que diz “lembra‐te do dia do sábado para o santificar” (Ex. 20:8). A verdadeira santificação nesse dia conduz‐nos a ADORAÇÃO = LA‐AVODH, palavra hebraica que também significa “trabalhar” e “servir”. Aparente antagonismo para a instrução de que neste dia “não farás nenhuma obra” (vers. 10); porém esse é um convênio perpétuo, um sinal entre Deus e seus filhos, que não consiste apenas num mandamento de “não fazer” e sim, um mandamento de “como fazer”. O rigor com que era tratado nos dias de Moisés, reflete até hoje em nossos dias. A pena de morte ainda é a conseqüência da violação, refletindo em uma morte espiritual. Assim será até a 2° Vinda de Cristo, seu retorno trará um novo dia de celebração. No dia em que ele vier será chamado de SHABBAT hebraico / SÁBADO português = dia de descanço, independente se será no 1°, 3° ou no 7° dia da semana.

Muitos dias se passaram até que um anjo apareceu a Adão e lhe perguntou “Por que ofereces sacrifícios ao Senhor?” E temos a célebre resposta “Eu NÃO SEI, exceto que o Senhor me mandou.” (Mois 5:6)

Essa é uma das razões pelo qual Paulo declarou “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6) e discorreu exaustivamente, exemplificando atitudes de fé (Heb. 11). David O. Mckay: “Nunca nos esqueçamos dos princípios da obediência. A obediência é a primeira lei do céu” (Gospel Ideals, 1953. Pág. 484). Não se trata de uma submissão cega, e sim, de uma confiança nas instruções que vêm do Senhor, da mesma forma que uma criança se submete ao seu pai. (Mosias 3:19; Lucas 18:17; Gal. 4:2) Este parece ser o padrão que Deus estabeleceu para levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem (Mois 1:39): Dar mandamentos sem o completo conhecimento sobre o seu propósito e esperar para ver se os cumprirão. De forma semelhante Néfi foi questionado por um anjo: “Conheces tu a condescendência de Deus?” Ou seja, sabes tu o que faz teu Pai atender aos desejos de seus filhos? E Néfi respondeu: “Sei que ele ama seus filhos; NÃO CONHEÇO, no entanto, o significado de todas as coisas.” (1 Néfi 11:17) Em outra ocasião disse: “Fui conduzido pelo Espírito, NÃO SABENDO de antemão o que deveria fazer.” (1 Néfi 4:6)

Sabemos que é impossível ao homem ser salvo em ignorância (D&C 131:6); tanto Adão quanto Néfi

tiveram o CONFORTO INTELECTUAL por “saber a interpretação” (1 Néfi 11:11) do que viram.

A Adão foi‐lhe dito: “Isso é a semelhança do sacrifício do Unigênito do Pai” (Mois 5:7). O CONFORTO INTELECTUAL que trás o conhecimento não é suficiente para levar essa informação à prática, a adotá‐la como estilo de vida, como padrão de pensamentos, atos e vontades. Em Tiago 2:19 Lemos: “Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem.” A confissão dos demônios (Mt. 8:29; Mc. 1:24, 34; 3:11; 5:6‐7; Lc. 4:34, 41; At. 19:15) era baseada em CONHECIMENTO, porém tal conhecimento não surtia efeito algum para levá‐los a agir e alterar sua natureza iníqua; “e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam”. (Marcos 1:34) De outro modo, ainda que quase com as mesmas palavras, temos a confissão de Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Mt. 16:16)

“A fé que Pedro possuía, já manifestara seu poder vivificante, fizera‐o abandonar muito do que lhe era caro; seguir seu Senhor em meio a perseguições e sofrimento; renunciar às coisas do mundo com suas atrações, pela piedade sacrificante que sua fé tornara tão desejável. O conhecimento que tinha de Deus como Pai, e do Filho como Redentor, talvez não fosse maior que o dos espíritos imundos; porém, enquanto para estes aquele conhecimento nada mais era que causa adicional para condená‐los, para Pedro era um meio de Salvação”. (Talmage; Condensado de Regras de Fé, cap. 5)

Da mesma forma, precisamos de um conhecimento que nos leve a sacrificar uma forma de:

FALAR (Não tomar o nome de Deus em vão, não adotar forma escandalosa e irreverente de rir D&C 59:15; 88:69,121, não blasfemar Lev 24:16, D&C 112:24, “Refreie a sua língua do mal e seus lábios não falem engano” I Ped. 3:10; Efésios 4:31, Tiago 4:11 não levantar calúnia contra os ungidos D&C 121:16)

VESTIR (“E o Senhor Deus fez túnicas de peles e os vestiu” Genesis 3:21, Mois 4:27, a forma de como nos vestimos reflete o respeito que temos pelo corpo, “O enfeite delas não seja o exterior” I Ped.3:3)

PENSAR (Mosias 4:30, D&C 42:23; 63:16)

ADMINISTRAR sua propriedade sendo honesto com seu semelhante e a Deus (o que inclui pagar Dízimos, 1/10° de seus rendimentos, porém manter‐se em constante aviso “dou 1/10° até que me peça para dar tudo e assim viver a lei da consagração” Malaquias 3:10; D&C 42:32‐33)

COMER e BEBER (os desejos e apetites devem ser comedidos, deve viver a palavra de sabedoria D&C

89, Dan 1:8,17,20)

CASTIDADE (deve saber que a sexualidade é ordenada por Deus para ser mantida entre HOMEM e

MULHER casados)

O Profeta Joseph Smith ensinou: “Para que um homem abandone tudo que possui, seu caráter e sua reputação, sua honra, a aclamação, seu bom nome entre os homens, suas casas, suas terras, seus irmãos e irmãs, sua esposa e filhos e até a própria vida—considerando tudo baixo e vil em relação à excelência do conhecimento de Jesus Cristo—é preciso mais do que a simples crença ou a suposição de que esteja fazendo a vontade de Deus; mas sim, um conhecimento real, sabendo que quando esses sofrimentos terminarem, ele entrará para o descanso eterno e partilhará da glória de Deus (...).

(...) Uma religião que não exija o sacrifício de todas as coisas jamais terá poder suficiente para produzir a fé necessária para a vida e salvação; porque, desde que o homem existe, a fé necessária para se desfrutar a vida e a salvação nunca pôde ser alcançada sem o sacrifício de todas as coisas terrenas. Foi por meio desse sacrifício, e somente por ele, que Deus ordenou que o homem possa desfrutar da vida eterna; e é por intermédio do sacrifício de todas as coisas terrenas que o homem pode realmente saber que está fazendo as coisas que são muito agradáveis à vista de Deus. Se um homem ofereceu em sacrifício tudo o que possuía pela causa da verdade, não poupando sequer a sua própria vida, e acreditando perante Deus que foi chamado para fazer esse sacrifício porque procura fazer a vontade Dele, então ele saberá com toda a certeza que Deus aceita e aceitará seu sacrifício e oferta e que ele não procurou nem procurará Sua face em vão. Sob essas condições, ele poderá então adquirir a fé necessária para alcançar a vida eterna.

(...) É inútil uma pessoa supor que será ou possa vir a ser herdeira juntamente com aqueles que ofereceram tudo o que tinham em sacrifício, e por esse meio alcançaram a fé em Deus e o Seu favor para receberem a vida eterna, a menos que ela, de igual modo, ofereça a Ele o mesmo sacrifício, e por meio dessa oferta adquira o conhecimento de que foi aceita por Ele (...).

(...) Desde a época do justo Abel até o presente, é por meio do sacrifício que os homens ficam sabendo

que foram aceitos à vista de Deus (...).

(...) Aqueles, portanto, que fazem o sacrifício terão o testemunho de que sua vida é agradável à vista de Deus; e aqueles que têm esse testemunho terão fé necessária para alcançar a vida eterna e serão capazes, por meio da fé, de perseverar até o fim e receber a coroa que foi reservada para aqueles que amam a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas, aqueles que não fazem esse sacrifício não podem desfrutar dessa fé, porque os homens dependem desse sacrifício para alcançarem essa fé: portanto, não podem alcançar a vida eterna, porque as revelações de Deus não lhes garantem a autoridade para que o façam, e sem essa garantia a fé não pode existir.” (Lectures on Faith, pág. 68–70.)

Lúcifer utiliza‐se desse padrão de fé e obediência para afastar a mente dos homens da sua verdadeira essência. “E Satanás apareceu no meio deles, dizendo: Eu também sou filho de Deus; e ordenou‐lhes, dizendo: Não creiam; e eles não creram e amaram Satanás mais que a Deus. E os homens começaram, daquele tempo em diante, a ser CARNAIS, SENSUAIS e DIABÓLICOS.” (Moisés 5:13) “Eis que Satanás veio para o meio dos filhos dos homens e tentou‐os para que o adorassem; e os homens tornaram‐se CARNAIS, SENSUAIS e DIABÓLICOS e encontram‐se afastados da presença de Deus.” (Moisés 6:49) “Porque eles são carnais e diabólicos e o diabo tem poder sobre eles; sim, aquela velha serpente que

enganou nossos primeiros pais, que foi a causa de sua queda; que fez com que toda a humanidade se tornasse CARNAL, SENSUAL, DIABÓLICA, distinguindo o mal do bem, sujeitando‐se ao diabo. (Mosias 16:3)

A serpente deu a entender que a proibição de comer do fruto do conhecimento tinha propósitos egoístas “Por que Deus sabe que no dia em que dele comerdes, vossos olhos serão abertos e sereis como deuses.” (Mois 4:11)

Aprendemos assim, que é só depois da obediência a esse padrão de conduta e moralidades elevados, que além do CONFORTO INTELECTUAL, virá o CONFORTO ESPIRITUAL, com constante lembrete de “Tomar sobre si o nome do filho, Sempre se lembrar Dele e Guardar Seus mandamentos, para que possam ter sempre consigo o Seu Espírito” (Morôni 4; 5) e “Farás tudo o que fizeres em nome do Filho; e arrepender‐te‐ás e invocarás a Deus em nome do Filho para todo o sempre” (Moisés 5:8; 6:52; D&C 18:23‐24; Mosias 3:17; 4:8; 2 Néfi 31:20‐21; Atos 4:12); assim como Adão foi obediente e sobre ele desceu o Espírito Santo para que tivesse um testemunho do Pai e do Filho, mesmo depois de sua mente ter sido iluminada com respostas, seus olhos vislumbrado o Pai e o Filho, ou seja, seus sentidos (VISÃO – OLFATO – TATO – PALADAR) terem sido satisfeitos; ele ainda assim precisou SENTIR o conhecimento que homem algum pode dar ou tirar. “E naquele dia Adão bendisse a Deus e ficou PLENO” (Moisés 5:10).

Ao seguirmos esse padrão de conversão bendiremos a Deus, ou seja, prestaremos um testemunho desse estilo de vida e ficaremos plenos, nasceremos de novo. Haverá uma mudança tal que NÃO DESEJAREMOS PRATICAR O MAL (Alma 5:12‐16). Sabemos que há uma diferença entre o desejo e uma ação. Muitos sentem‐se inclinados pelo álcool e o café por toda a vida e mesmo assim, não permitem

que o sentido do PALADAR sobreponha sua decisão de cumprir uma lei de Deus, pois sentiram em seu espírito a plena veracidade desse princípio; e esforçar‐se‐ão por lembrar‐se desse sentimento por toda vida.

Nosso Pai Eterno, professor cuidadoso estabeleceu uma forma de ajudar Adão a lembrar‐se de seu testemunho. A cada vez que imolasse seu primogênito, lembraria que o Primogênito do Pai assim o seria. Essa técnica de ensino é chamada de SIMBOLISMO, palavra que deriva do GREGO: “SYN”= JUNTO + “BALOS” = ATIRAR ou LANÇAR, ou seja, o simbolismo serve para SEMPRE LANÇAR nossos pensamentos para JUNTO de Deus. (Talmage, Jesus O Cristo) O simbolismo é dividido por sua DENOTAÇÃO e CONOTAÇÃO. O primeiro tem seu significado literal do que se representa e é facilmente identificado. Já o segundo, que possui uma relação de dependência com o contexto, sugere algo mais que seu sentido literal. O Templo é um perfeito exemplo, seu edifício com sua perfeição denota a Casa

do Senhor, já sua conotação, depende da maturidade espiritual. Para enxergar um casamento eterno, ao olhar seu reflexo repetido infinitas vezes nos espelhos da sala de selamento, compreender seu relacionamento com a divindade na sala de unção e ablação, e aprender a maneira de se obter revelação pessoal ao passar pelas salas teleste, terrestre e celeste, é preciso refinar seu espírito e sentidos.

Na dispensação de Noé o Senhor utilizou o arco‐íris como um sinal do convênio de que não destruiria

mais a Terra com dilúvio (Gên 9:11‐17, I Ped. 3:20‐21). Com Enoque o arco‐íris era para lembrar ao Senhor de que Sião voltaria a habitar nesta Terra (TJS‐Gên. 9:21‐25). "O Senhor colocou um arco nas nuvens por sinal de que, enquanto se o puder ver, haverá sempre semeadura e colheita, inverno e verão; mas quando desaparecer, ai dessa geração, pois eis que o fim virá rapidamente." (Smith , Ensinamentos, pág . 297)

"Perguntei ao Senhor sobre sua vinda, e enquanto isso, o Senhor deu‐me um sinal, e disse: 'Nos dias de Noé, coloquei um arco nos céus como um sinal de que, em qualquer ano que se visse o arco, o Senhor não viria, mas que haveria plantação e colheita durante esse ano; mas quando virdes o arco ser retirado, será por sinal de que haverá fome, pestilência e grande aflição entre as nações, e que a vinda do Messias não está distante.' " (Smith, Ensinamentos, pág. 332)

Na dispensação de Abraão, o convênio com o Senhor tomou outro símbolo. Os homens e crianças tinham a carne do prepúcio cortada (Levíticos 12:3; Lucas 1:59), sinal muito visível; uma vez que a ordenança do batismo não estava sendo observada corretamente. Lavavam‐se as crianças e aspergiam “o sangue de Abel”, por considerarem que seu sangue havia sido derramado pelos pecados, ignorando a idade de responsabilidade e a expiação de Jesus Cristo.

TJS, Gênesis 17:3‐7, 11‐12 “E aconteceu que Abraão se prostrou sobre o seu rosto, e invocou o nome do Senhor. E Deus falou com ele, dizendo: Meu povo desviou‐se dos meus preceitos e não guardou minhas ordenanças que dei a seus pais. E não observaram a minha unção nem o sepultamento ou batismo que lhes ordenei; Mas desviaram‐se do mandamento e tomaram para si a lavagem de criancinhas e o sangue da aspersão; E disseram que o sangue do justo Abel foi derramado por pecados; e não souberam em que são responsáveis perante mim. E estabelecerei uma aliança de circuncisão contigo e será minha aliança entre mim e ti e tua descendência depois de ti em suas gerações; para que saibas para sempre que as crianças não são responsáveis perante mim até que tenham oito anos de idade.”

Tem‐se uma marca física, com objetivos espirituais; por isso os que tinham a marca e não viviam o convênio, eram chamados de “incircuncisos de coração” (Ezequiel 44:7; Deuteronômio 10:16; 30:6; Jeremias 4:4, 9:25‐26; Ezequiel 44:7; Atos 7:51; Romanos 2:25‐29; Colossences 2:11; I Coríntios 7:19; Gálatas 5:1‐6; 6:12‐15 ; Filipenses 3:3‐4) Em virtude de sua apostasia, o Senhor introduziu uma marca, que os fariam diferentes dos outros, uma lembrança constante de que deveriam ser verdadeiramente um homem, alguém que mantém em equilíbrio a mente, o corpo e o espírito, por cumprir seus convênios.

Lembrança tal que foi reafirmada por Leí a seus filhos, em seu leito de morte: “E agora, para que minha alma se regozije convosco e meu coração possa deixar este mundo com alegria por vossa causa, para que eu não vá para a sepultura com pesar e dor, levantai‐vos do pó, meus filhos, e SEDE HOMENS e determinados em um só PENSAMEMTO e um só CORAÇÃO.” (2 Néfi 1:21) Da mesma forma foi dito a Salomão ao “aproximarem‐se os dias de morte de Davi”, “Eu vou pelo caminho de toda a terra; esforça‐te, pois, e SÊ HOMEM” (I Reis 2:1, 2) Dizeres de tal influência e incentivo que foi repetido aos filisteus ao se atemorizarem no campo de batalha: “Esforçai‐vos, e SEDE HOMENS, sede, pois, homens, e pelejai.” (I Samuel 4:9)

Abraão, foi o único homem que recebeu o encargo de simbolizar o sacrifício de Eloím por Jeová: “Assim como Abraão no deserto, a obediência às ordens de Deus de oferecer seu filho Isaque, o que é a semelhança de Deus e seu Filho Unigênito.” (Jacó 4:5) E isso realizou “Pela fé, sendo chamado, obedeceu; e saiu SEM SABER para onde ia.” (Hebreus 11:8)

Moisés foi quem encabeçou a dispensação das muitas cerimônias, rituais e leis; “uma lei muito severa; porque eram um povo obstinado, rápido para cometer iniquidade e vagaroso para lembrar‐se do Senhor. Portanto uma lei lhes foi dado, sim, uma lei de ritos e de ordenanças, uma lei que deveriam observar rigorosamente, dia a dia, para conservarem viva a lembrança de Deus e de seu dever para com ele. Mas eis que vos digo que todas essas coisas eram símbolos de coisas futuras.” (Mosias 13:29‐31, Alma 25:15)

Ao influênciar o curso da humanidade, essas ocasiões tornaram‐se simbolicamente importantes. Na saída do Egito essa data foi tão importante que um cerimonial foi estabelecido para prestar testemunho, tanto da sua libertação física do cativeiro, quanto de seu Libertador espiritual, que viria remí‐los. O cordeiro ganhou características especiais, “sem mácula, um macho de um ano” que seria preparado e guardado até o 14° dia do mês, sendo sacrificado a tarde (Êx.12:5, 6), fazendo analogia ao Cordeiro de Deus, puro e perfeito, no meridiano de sua vida, que foi morto no fim da tarde (Mateus 27:57‐58, Marcos 15:42). O sangue seria aspergido nas “ombreiras das portas em que o comerem” (vers.7) “E aquele sangue vos será por sinal e não haverá entre vós praga de mortandade” (vers. 13), assim como o sangue do Salvador seria vertido no Getsêmani e no alto da Cruz; livrando, os filhos do convênio, da morte espiritual. Não poderiam quebrar seus ossos (vers. 46) e deveriam comê‐lo com pães ázimos e ervas amargosas (vers. 8). Assim se cumpriria futuramente a escritura de João 19:31‐36, embora os dois ladrões tivessem seus ossos quebrados para apressar sua morte, Jesus não o teve. Os pães ázimos, não levedado, representava a pressa que deveriam ter ao sair do Egito, e o rigor para não se encontrar fermento em sua casa durante os 7 dias (vers. 19, Mateus 16:12, I Cor. 5:7‐8) era para não levar as tradições de, mais ou menos, 400 anos no egito (vers. 40, 41, Gên. 15:13, Gál. 3:17), uma vez que o fermento era símbolo da corrupção, pois facilmente embolorava; assim como seria amarga vossa viagem pelo deserto, deveriam lembrar quão amargo e terrível foi o cativeiro no Egito. Ao comê‐lo deveriam ter seus “lombos cingidos, e vosso sapato nos pés, e o vosso cajado na mão, e o comereis apressadamente, esta é a páscoa do Senhor.” (vers.11). Vemos um processo ritualístico que exigia a fé dos que participariam. Limitava‐se aos que faziam parte do convênio, os “estrangeiros” deveriam ser circuncidados se quisessem participar (ver. 19, 48, 49), e faria com que os filhos do convênio

perguntassem: “que culto é esse? Então direis: é o sacrifício da páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas.” (vers. 26, 27) Mais tarde foi‐lhes conferido a lei Mosaica, que veio para substituir a lei mais elevada, porém, que foi substituída, pois deixaram de obedecer (Êxodo 34).

Aprendemos também que o Senhor “mostrou a eles muitos sinais e maravilhas e símbolos e figuras concernentes a sua vinda” (Mos 3:15, 16:14), o que constituía uma lei moral, ética e religiosa. Entre elas ocorreu quando muitos foram mordidos por serpentes venenosas e tudo o que precisavam fazer era olhar para a serpente de metal que foi levantada por Moisés, “e eis que um símbolo foi levantado no deserto, a fim de que todo aquele que olhasse vivesse” (Alma 33:19). A lei mosaica incluia fé, arrependimento, batismo e dom do Espírito Santo (D&C 84:23‐27). Dentre o mais notório dos símbolos está a lei de alimentos limpos e imundos, que os Israelitas deveriam viver. Um lembrete constante, a cada vez que sentissem fome e escolhessem o que poderiam ou não comer: “Deus estava usando essa dieta como instrumento de ensino. As pessoas provavelmente se esquecem de orar, brincar, trabalhar, ou prestar adoração, mas dificilmente se esquecem de comer. Abstendo‐se voluntariamente de certos alimentos, ou cozinhando‐os de maneira especial, um israelita fazia

diariamente um compromisso pessoal de colocar sua fé em ação. A cada refeição era feita uma escolha formal a qual gerava uma excelente autodisciplina. Toda vez que um hebreu sentia fome, forçosamente se lembrava de sua identidade pessoal e vínculos comunitários. A lei, portanto, agia como um instrumento SOCIAL, mantendo íntegra a nação hebréia; um instrumento PSICOLÓGICO, para preservar a identidade do indivíduo, e um instrumento RELIGIOSO para fazer com que o povo se recordasse sempre de Jeová.” (instituto, Manual Velho Testamento, pág. 173)

A Lei de Sacrífio que havia sido introduzida por Adão (OFERTA QUEIMADA: Lev.1; 6:9‐13) e mantida por todas as dispensações; durante a lei mosaica tomou proporções maiores, com as primícias do campo

(OFERTA DE MANJARES: Levíticos 2, 6:14‐23; 7:9‐10, Êx. 29:40‐41, Núm. 15:4‐24; 28; 29), e muitas outras (OFERTA DE PAZ: Lev. 3; 7:11‐38, OFERTA PELOS PECADOS: Lev. 4; 5:11‐13; 6:25‐30, OFERTA PELAS CULPAS: Lev. 5:15‐19, 6:1‐7, 7:1‐10).

Detalhe que merece atenção particular encontra‐se no sacrifício da Oferta Queimada, a que foi praticada de Adão a Jacó. Levíticos 1: “a oferecerá, de sua própria vontade” (vers. 3), “porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto” (vers. 4), “degolará o bezerro, oferecerão o sangue e espargirão o sangue” (vers. 5), “os filhos de Arão porão fogo, também porão em ordem os pedaços, a CABEÇA e o REDENHO sobre a lenha, porém a sua FRESSURA e as suas PERNAS lavar‐se‐ão com água” (vers. 7, 8, 9). Era essa prática que proporcionava o verdadeiro simbolismo e significado, onde a mente do sacerdote e do ofertante era lançada para junto de Deus. Cristo resumiu qual era o grande mandamento da lei: “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu CORAÇÃO, e de toda a tua ALMA, e de todo o teu PENSAMENTO” (Mateus 22:37). O Jeová já havia ensinado: “Amará, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu CORAÇÃO, e de toda a tua ALMA, e de todas as tuas FORÇAS.” (Deut. 6:5) Atualmente o Senhor repetiu: “Eis que esta é a tua obra: Guardar meus mandamentos, sim com todo teu PODER, MENTE e FORÇA (D&C 11:20), “A santificação pela graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é justa e verdadeira, para todos os que amam e servem a Deus com todo o seu PODER, MENTE e FORÇA.” (D&C 20:31; 4:2; 33:7; 59:5; 98:47). Assim como fora divido o animal: CABEÇA, REDENHO, ENTRANHAS e PERNAS.

A CABEÇA é o emblema do PENSAMENTO / MENTE;

As ENTRANHAS constantemente utilizada para simbolizar os sentimentos e desejos do CORAÇÃO / PODER;

As PERNAS nos sustentam dando‐nos FORÇA / ALMA.

O REDENHO, parte do peritônio que reveste o interior do abdome, representa a ENERGIA, que não vem

do músculo, intelecto ou emoção, mas do ESPÍRITO.

“Em Jesus, tudo isso foi entregue como oferta, absolutamente sem mancha ou defeito. Se houvesse na mente de Jesus um só pensamento que não fosse perfeitamente submisso a Deus; tivesse ele ainda que um só sentimento em seu coração que não fosse sujeito a vontade do Pai; tivesse Jesus dado um só passo ou decisão em sua vida, que não fosse para cumprir os desígnios de Deus, e sim para sua satisfação pessoal; então ele não poderia ter oferecido a si mesmo, nem ter sido aceito como oferta queimada ao Senhor. Mas Jesus a tudo entregou, não reservando nada para si. Tudo foi queimado, tudo foi – aceito e ‐ consumido sobre o altar.” (Jukes, Law of the Offerings, pág. 63‐64)

Aprendemos assim, que somente quando nos submetemos a vontade de Deus, nossa vida se torna suave e satisfatória perante o Senhor, e nos tornamos o que Paulo ensinou: “Rogo‐vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em SACRIFÍCIO VIVO, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Romanos 12:1)

Embora muito se diga a respeito de um grande e último sacrifício que levaria um fim ao derramamento de sangue e que a lei serviu de aio para conduzir a Cristo (Al. 34:13‐14; Gál. 3:19‐24), precisamos ter em mente o que foi ensinado pelo profeta Joseph Smith:

“Esses sacrifícios, assim como toda ordenança que pertence ao Sacerdócio, serão restauradas completamente e administrados em todos os seu poderes, ramificações e bênçãos, quando edificado o templo do Senhor e purificado os filhos de Levi. Isso sempre existiu e sempre existirá, quando os poderes do Sacerdócio de Melquisedeque forem suficientemente revelados. Do contrário, como se efetuará a restauração de todas as coisas de que falaram os santos profetas? Não se deve pensar que de novo se estabelecerá a lei de Moisés com todos seus ritos e variedade de cerimônias; porém, continuarão as coisas que existiram antes dos dias mosaicos, ou seja, os sacrifícios.

“Alguns podem perguntar: que necessidade há de sacrifícios, se se ofereceu o Grande Sacrifício? Pode se responder a essa pergunta da seguinte maneira: que, se o arrependimento, o batismo e a fé existiram antes dos dias de Cristo, qual a necessidade deles desde aí? O Sacerdócio veio em sucessão regular de pai para filho, de geração a geração” (Ensinamento do Profeta Joseph Smith, pág. 168)

"... é geralmente suposto que o sacrifício foi totalmente abolido, quando o Grande Sacrifício [i.e, o Sacrifício do Senhor Jesus] foi oferecido, e que não haverá necessidade da ordenança do sacrifício, no futuro. Mas aqueles que afirmam isso certamente não estão familiarizados com os direitos, privilégios e autoridade do sacerdócio, ou com os profetas. (Joseph Smith,History of the Church, vol. 4, pág. 211‐ 212)

Bruce R. McConkie em Mormon Doctrine diz: "Para concluir a restauração de todas as coisas, aparentemente de uma vez por todas, os sacrifícios serão novamente oferecidos nesta presente dispensação (D&C 13.)"

Os profetas do Livro de Mórmon também compreendiam os símbolos (2 Néfi 11:4) e receberam alguns em particular, assim como a esfera de metal com dois ponteiros que indicava a direção, a Liahona, que os guiou no deserto mas, que só funcionava quando eram justos: “Desejaria que compreendesses que essas coisas não deixam de possuir um simbolismo; pois como nossos pais foram negligentes em prestar atenção a essa bússola, ora essas coisas eram materiais, não prosperara; o mesmo se dá com as coisas espirituais.” (Alma 37:43)

O antônimo de SIMBÓLICO é DIABÓLICO, do grego: “DIA”= AFASTAR, APARTAR + “BALOS” = ATIRAR,

LANÇAR. Esta é a importância do SIMBOLISMO, se não somos constantemente relembrados de Deus, somos paulatinamente afastados de sua presença, ou seja, tornamo‐nos diabólicos. (Talmage, Jesus O Cristo)

“Se desejais ir aonde Deus está, deveis ser semelhantes a ele, ou possuir os princípios que ele possui, pois se não nos estamos aproximando de Deus em princípio, distanciamo‐nos dele e ficamos próximos do diabo.” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pág. 211‐212)

Na dispensação de Jesus Cristo as cerimônias tiveram seu lugar de destaque, porém a simplicidade não ofuscava seu verdadeiro significado e reverência. Durante a curta existência do ministério apostólico, muita ênfase se deu ao verdadeiro discipulado e adoração, porém a tendência humana de imitar o popular, o suntuoso e chamativo modelo pagão de adoração, fomentou a corrupção dos simples princípios e ordenanças do evangelho, ao mesclar com os sistemas filosóficos daquela época. Paulo já advertia: “Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a TRADIÇÃO dos homens, segundo os RUDIMENTOS do mundo, e não segundo cristo.” (Colossenses 2:8) II Timóteo 4:3‐4 “Porque virá tempo em que NÃO SUPORTARÃO a sã doutrina; mas tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.”

A filosofia grega, introduzida na igreja pelos novos conversos, fez aumentar as dissensões que já existiam pela influência da filosofia oriental e egípcia, culminando em acréscimos, desusos e alterações não autorizadas nas cerimônias originais.

Talmage cita: “O ridículo com que os pagãos cumularam na Igreja Primitiva, em virtude da simplicidade do culto cristão. Esse motivo de desprezo não era menos salientado pelos críticos judaístas, para quem os rituais e cerimônias, o formalismo e os ritos prescritos eram essenciais à religião. Logo no começo de sua história, a igreja manifestou certa tendência para substituir a primitiva simplicidade de seu culto por cerimônias elaboradas, pautadas no ritual jadaísta e idolatrias pagãs.” (Talmage, A Grande Apostasia, Cap. VIII, pág. 64)

Pedro advertiu: “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.” (II Pedro 2:1‐2)

“Não existe instituição tão pura e excelente que a corrupção e a estupidez do homem não a altere com o tempo para pior, acrescentando coisas estranhas à sua natureza e desígnios originais. Este, de maneira especial, foi o destino do cristianismo. Nesse século muitos ritos e cerimônias desnecessárias foram acrescentadas ao culto cristão, sendo essas inovações extremamente ofensivas aos homens sábios e bons. Essas alterações, conquanto destruíssem a bela simplicidade do evangelho, eram do agrado das multidões, que se compraziam mais com a pompa e esplendor das instituições visíveis do que com os encantos inerentes à piedade sólida e racional, e que geralmente davam pouca atenção a qualquer objeto que não tocasse seus sentimentos corpóreos” (Mosheim, Eclesiastical History, Sec. II, parte II, cap. 4)

Não é difícil de encontrar o acima citado, na igreja católica no século IV, com todo seu formalismo e superstições. As peregrinações aos túmulos e locais sagrados, a adoração ao pó da terra de determinados locais, a utilização de água de certas fontes e lascas de madeira, supostamente retirada da cruz de alguns mártires; eram vendidos e comercializados. Remontando as ameaças do profeta Miquéias: “Os seus chefes dão as sentenças por suborno, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e, ainda se encostam no Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós?” (Miquéias 3:11)

Mesmo recebendo da boca do próprio Jeová a instrução “Não farás para ti imagem de escultura. Não te curvarás a elas, nem as servirás” (Deut. 5:7‐9), tendo registrado e exemplo de Pedro, ao impedir que Cornélio se ajoelhasse e o adorasse (Atos 10:25‐26), o exemplo de João na Ilha de Pátimos, ao se ajoelhar para adorar ao anjo, sendo repreendido e ordenado a adorar somente à Deus. (Apocalipse 22:8‐9) Ainda assim preferem um deus que “são obra de mãos de homens, madeira e pedra, que não vêem, nem ouvem, nem comem, nem cheiram”. (Deuteronômio 4:28)

Seguindo essa linha de profanação do sagrado, identificamos com facilidade nas gerações passadas essas violações, mas fechamos os olhos para as tradições atuais que tanto expõe ao ridículo o que foi celebrado pelo próprio Eloim: o casamento; e preferimos manter uma celebração apóstata por cuidarmos mais das coisas do mundo do que as de Deus; repetindo os erros do passado sobre o pretexto de “sempre sonhei em me casar assim” ou “esse momento minha mãe tem aguardado por tanto tempo”. Assim como os judeus do passado que procuravam adaptar os dogmas da nova fé, harmonizando‐os com as tradições familiares, buscando compatibilizar a religião ao social. “Escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais ou aos deuses dos amorreus, em cuja a terra habitais; porém eu e minha casa serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15) Cristo ensinou quão ingenuo e fútil se torna combinar os ensinamentos restaurados com tradições antigas, remendar preconceitos antigos em doutrina nova ou conservar convênios novos em recipientes de tradições velhos: “Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha; doutra sorte o mesmo remendo novo rompe o velho, e a rotura fica maior. E ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte, o vinho novo rompe os odres e entorna‐se o vinho, e os odres estragam‐se; o vinho novo deve ser deitado em odres novos.” (Marcos 2:21‐22)

Isaías 24:5 “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm TRANSGREDIDO as leis, MUDADO os estatutos, e QUEBRADO a aliança eterna.”

Tão sublime quanto a apresentação de um recém nascido à congregação, a ordenança do batismo, e o avanço no sacerdócio, assim deve ser a celebração do casamento para não ofuscar sua essência. Dessa forma os membros da igreja evitam cair no erro dos “Que aprendem sempre, e que nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.” (II Timóteo 3:7) “Porque eis que as trevas cobriram a terra, e a escuridão os povos.” (Isaías 60:2)

“E primeiramente pagarei em dobro a sua maldade e o seu pecado, porque profanaram a minha terra com os cadáveres das suas coisas detestáveis, e das suas abominações encheram a minha herança. Virão os gentios desde os fins da terra, e dirão: ‘Nossos pais herdaram só mentiras e vaidade, em que não havia proveito’. Por ventura fará um homem deuses para si, que contudo não são deuses?” (Jeremias 16: 18‐20)

O mundo de forma geral tem mantido um sono eterno sobre esse assunto e os membros da Igreja tem mantido uma ignorância voluntária. “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”. (Isaías 1:3)

Joseph Smith: “O homem só pode ser salvo à medida que adquire conhecimento, porque, se não o obtiver, algum poder maligno o dominará (...), pois os maus espíritos terão mais conhecimento e, por conseguinte, mais poder que muitos homens que se encontram no mundo.” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pág. 212)

Em I João 4:1‐6 recebemos a instrução de provar os espíritos para conhecermos o espírito da verdade e o espírito do erro. Em D&C 129 são ensinadas três importantes chaves para se distinguir uma ministração, oferecendo a mão e pedindo que a aperte.

Os egípcios não puderam distinguir entre o poder de Deus, manifestado por Moisés e o poder pelo qual os magos atuavam, até que foram colocados a prova. (Êxodo 7: 10‐12, 22; 8:7, 18‐19; 9:11)

Porém, eles possuíam força sobrenatural, desenvolveram uma maneira de evocá‐la e as manifestavam com grande poder; de maneira que satisfazia o INTELECTO do Faraó e seu coração endurecia (Êx. 7:22, 8:7, 15).

Simão, o mágico, conseguiu exercer grande influência sobre o povo de Samaria iludindo “do menor ao maior, dizendo: Este é a grande virtude de Deus. E atendiam‐no, porque já desde muito tempo os havia iludido com artes mágicas.” (Atos 8:8‐12) Mesmo após seu batismo, continuava destituído do espírito da verdade, procurando obter o sacerdócio oferecendo dinheiro (vers. 18‐24). Historicamente tem recebido o título de fundador da heresia por insistentemente procurar conciliar o cristianismo com

rituais pagãos, utilizando como técnica a satisfação dos sentidos: visão, olfato, tato e paladar; ignorando o espírito. (Eusébio, Ecclesiastical History, Livro II, cap. I)

Paulo procurou ensinar os novos conversos que deviam abster‐se da “contaminação dos ídolos, e da prostituição” (Atos 15:20, 29) para não contaminar o rebanho. Porém, a forma perniciosa de se introduzir meias verdades, de incitar às paixões, aos apetites da carne e à cobiça, foi o que culminou nas diversas causas internas de destruição e apostasia da igreja primitiva. João, em uma de suas cartas a Éfeso, a princípio, elogia, pois “puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.” (Apocalipse 2:2)

Joseph Smith também ensinou a maneira de pôr a prova os espíritos: “Um dos grandes males é que os homens ignoram a natureza dos espíritos, seu poder, leis, governos, inteligência, e quando se manifesta algo que parece ser poder, revelação ou imagem, supõem que devem ser de Deus. Por isso é que se vê com freqüência entre os metodistas, os presbiterianos e outros um espírito que os obriga a deitarem‐se, durante o tempo em que estão tomados por ele, suspendem todo o movimento; isso eles consideram como sendo o poder de Deus e também uma manifestação gloriosa do Senhor; porém manifestação de que? Algum conhecimento é transmitido?

Abrem‐se as cortinas do céu? Ou revelam‐se os propósitos de Deus? Viram um anjo ou conversaram com ele? Ou vislumbraram as glórias futuras? Não! Mas seus corpos permaneceram inanimados, ficou suspensa toda função de seus espíritos e todo conhecimento que nos comunicam ao levantarem‐se é um grito de “glória”, ou “aleluia”, ou alguma outra coisa incoerente; mas eles tiveram “o poder”.” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pág. 199)

O Presidente Joseph F. Smith ensinou: “Não nos esqueçamos de que o maligno tem grande poder na Terra, e que por todo meio possível ele procura obscurecer a mente dos homens e depois oferecerlhes falsidades e mentiras em lugar da verdade. Satanás é um imitador hábil, e à medida que a verdade genuína do evangelho é levada ao mundo de modo cada vez mais abundante, da mesma forma ele espalha o engodo da falsa doutrina. Tomem cuidado com esse tesouro falso, que só lhes trará desapontamentos, miséria e morte espiritual”. (“Witchcraft”, Juvenile Instructor, 15 de setembro de 1902, p. 562.)

Lúcifer, o inimigo da retidão se empenha em destruir o plano de Deus. Ao incitar Adão e Eva a comerem do fruto, pretendia frustar a forma de se trazer filhos a esta Terra da maneira que foi feita em outros mundos; e pelo que tudo indica, não precisavam transgredir um mandamento quando o comiam. Não se sabe como era e ainda é feito, mas Lúcifer o sabia, mesmo que parcialmente, e compreendia que ao comerem de certa forma precipitada, frustraria o plano, pois seus olhos se abririam e seriam como os Deuses, conhecendo o bem e o mal (Gên. 3:4). Porém, para esta esfera estava designado introduzir o sangue por meio desse fruto (2 Néfi 2; Moisés 5:11) e quando Lúcifer compreendeu que estava levando a cabo os desígnios de Deus, alterou sua estratégia introduzindo filosofias de homens mesclado com escrituras, tendo aparência de religiosidade, mas negando seu poder, se aproximando do Senhor com a boca e os lábios o honravam, mas seu coração estava longe. (Isaías 29:13)

O Élder James E. Talmage explicou que Satanás, na verdade, “adiantou os propósitos do Criador, tentando Eva. Seu propósito, entretanto, era o de frustrar o plano do Senhor. É‐nos dito terminantemente que Satanás ‘não conhecia o propósito de Deus; por conseguinte, intentou destruir o mundo’. (Moisés 4:6) Entretanto, seu esforço diabólico, longe de ser um passo inicial para a destruição, contribuiu para o plano do progresso eterno do homem”. (Regras de Fé, pág. 59)

O Élder Joseph Fielding Smith disse: “Nunca classifico como pecado a parte que Eva teve na queda, tampouco acuso Adão de haver pecado. Isto foi uma transgressão da lei, mas não um pecado (…) pois era algo que Adão e Eva tinham que fazer!’” (Doutrinas de Salvação, 1:123–124)

O Élder Dallin H. Oaks disse: “Considerando essa mesma distinção, o que produziu a queda não foi um pecado—algo inerentemente errado—mas uma transgressão—algo errado porque havia sido formalmente proibido. Essas palavras nem sempre têm significados diferentes, mas tal distinção parece significativa no contexto da Queda”. (A Liahona, janeiro de 1994, pág. 79)

Considerar voluntariamente que o que Adão e Eva fizeram ao comer do fruto foi “bom” é o mesmo que aceitar que quem exige a justiça é Lúcifer, em um cenário apóstata em que Cristo estará sentado como Juíz e Advogado enquanto Lúcifer será o promotor, trazendo as acusações. Aceitar que essa era a única forma de trazer o homem a Terra é zombar de Deus e suas leis. É o mesmo que pensar que aos Israelitas só havia os Dez Mandamentos na ordem Levítica, é esquecer que havia outras Leis da ordem Maior, nas primeiras tábuas, que foram quebradas por rejeição do povo desobediente. É não compreender como Deus o Pai se mantém em sua esfera de Misericórdia, sem roubar a Justiça e trair a confiança das inteligências que o obedecem, ao permitir que um Deus Infinito e Eterno, coroado sem a necessidade da provação terrena, que viu seu Pai, Eloím, ser um Messias ou Cristo em outra esfera terrena (Joseph Smith 7 Abril 1844, King Follett Speach; João 5:36, 8:18; Marcos 8:35); desça a esta Terra e morra pelos pecados de outrem para que eles, pecadores, possam voltar à presença do Pai. Sem questionar, o que seria prontamente refutado em nosso nível atual de Justiça, se simplesmente atualizássemos o cenário: “Como pode um Juíz de Direito sentenciar a morte o pai inocente de um criminoso? Só porque o pai pediu para interceder e morrer pelo filho? Apenas pelo grande amor que sente por esse filho, o inocente será punido no lugar do criminoso? Isso não é sentença de Juíz, é um impostor! A esse tipo de sentença eu não obedecerei, pois o próprio guardião da lei não a respeita.” A isso daria o que o Livro de Mórmon e os profetas vivos afirmaram: DEUS DEIXARIA DE SER DEUS (Alma 42:13‐26; Mórmon 9:19). Porém, há alguns detalhes no evangelho que para ser compreendida a resposta, é necessário que primeiro o indivíduo se questione sobre ela. (Cleon Skousen)

Brigham Young: “Por que razão amais a verdade? Porque podeis descobrir a beleza que nela existe, porque ela faz parte de vosso ser, ou porque fará de vós um governante ou Senhor? Se julgais que podeis alcançar o poder por esse motivo, estais completamente enganados. Essa é uma armadilha do poder invisível, que se tem espalhado entre os habitantes da terra, que os desencaminha, lhes entorpece a mente e lhes corrompe o entendimento. Suponde que nosso Pai Celestial, nosso irmão mais velho, o Redentor ressuscitado, o Salvador do mundo, ou qualquer um dos deuses da eternidade agisse sob esse princípio, de amar a verdade, conhecimento e sabedoria, porque eles são todo-poderosos, e que com a ajuda desse poder, pudessem mandar os demônios para o inferno, atormentar os povos da terra, exercer domínio sobre eles e torná‐los tão miseráveis quanto lhes aprouvesse; então DEIXARIAM DE SER DEUSES, pois tão logo adotassem ou agissem sob tais princípios, torna‐se‐iam demônios e seriam derrubados num piscar de olhos, e cessaria a continuidade de seu reino, e sua divindade chegaria ao fim”. (Discursos, pág. 10; Journal of Discurses Vol. 1:117)

Joseph Smith: “Não houvesse este princípio de fé os mundos nunca seriam formados e nem os homens teriam sido formados do pó. Este é o poder pelo qual Jeová trabalha, e através do qual Ele exercita poder sobre todas as coisas, tanto as temporais quanto as eternas. Tirai este princípio ou atributo – pois isto é um atributo – da Deidade, e ELE DEIXARIA DE EXISTIR”. (Lectures on Faith; Cap.1)

Lemos que os envolvidos na transgressão foram amaldiçoados, fosse tão “bom” ou “correto” tal atitude naquele momento; eles seriam abençoados. Mesmo que traduções apontem como uma

conseqüência natural da transgressão, mais uma vez deve ser enfatizado que tal conseqüência foi fruto da desobediência, não se originou de um pecado; não condenamos a mãe Eva, honramos a decisão consciênte de Adão; porém, até aquele momento, era uma proibição formal.

À Lúcifer foi enfatizado o fato de que não possuiria um corpo e decretado seu destino final, quando a semente da mulher, o Salvador, esmagaria sua cabeça. (Moisés 4:21)

A mulher aprendeu que “Multiplicarei grandemente a tua dor” (Moisés 4:22), não um sofrimento maior, mas repetido.

A Adão foi dito: “Maldita será a Terra por sua causa, com dor comerá dela todos os dias de tua vida” (Moisés 3:23‐25), embora Eva tivesse intervalos de dor, à Adão estes seriam prolongados por cada dia de sua vida terrena.

O plano consistia inicialmente de dois mandamentos: frutificai e enchei a terra e não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Um dependia do outro, porém seriam introduzidos quando o Senhor voltasse para dar mais instruções. Foi nesse intervalo que a serpente procurou frustrar o Grande Plano, fazendo o sangue correr em suas veias e a consciência distinguir o bem e o mal, a virtude e o vício, o prazer e a dor. Distinção tal que tem sido dissimulada por suas filosofias de homens, misturadas com escrituras, cauterizando a consciência humana, para não enxergar o preto e o branco, apenas o cinza.

João, o Revelador, em suas epístolas à igreja de Éfeso, Pérgamo e Tiatira; também condenou os membros por adotarem e tolerarem práticas profanas dos nicolaítas, e as doutrinas de Balaão, na Igreja. Atitude que revela a eficácia do inimigo em ocultar o pecado, misturando‐a com doutrina, dando aparência de religiosidade. Doutrina tal que não era uma simples condescendência ao apetite físico, mas práticas idólatras que envolviam as orgias dos festins pagãos, tanto hetero quanto homossexual; e isso levavam para as reuniões da igreja, sustentando uma forma de doutrina e de revelação, que era acompanhada de suposta iluminação profética.

“Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.” (Apocalipse 2:6) “Porque tem lá os que seguem a doutrina de Balaão, o que ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim tem também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.” (vers. 14‐15) “Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação.” (vers. 20, 22)

Balaque, rei dos moabitas procurou obter auxílio divino contra os israelitas; não buscou, entretanto, tal auxílio de seu deus Baal, mas do deus de Balaão, que era conhecido por abençoar e amaldiçoar com eficácia (Números 22:3‐6). Ele possuia o espírito de profecia (Núm. 24:14, 17, 19), porém ensinou a Balaque que o Senhor só abençoaria Israel enquanto fossem dígnos, aconselhando‐o a introduzir idolatria e imoralidade em nome da deusa da fertilidade Baal‐peor. (Núm. 31:15‐18, Josué 13:22) Assim, Balaão ficou conhecido como aquele que utiliza seu poder para obter lucro e induzir o povo do convênio à práticas imorais.

Em Levíticos 19:27‐28 encontramos instruções claras sobre como deveriam se comportar os filhos do convênio, para se diferenciar dos gentios ao seu redor: “Não cortareis o cabelo arredondando os cantos da vossa cabeça, nem danificareis as extremidades da tua barba. Não dareis golpes na vossa carne, nem fareis marca alguma sobre vós.” Há grande lição aos membros da igreja para se diferenciar do mundo, seus costumes e tradições comportamentais, sejam elas demonstradas pela forma de se vestir, tatuar, barbear ou falar. O cabelo sempre acompanhou propósitos supersticiosos de adoração. Entre os árabes e orientais encontramos vestígios desses costumes até hoje. Entre os bárbaros e hindus, vemos essa tradição de marcar o corpo como sinal de devoção. (Apocalipse 13:16‐17 ; 14:9, 11; 15:2; 16:2; 19:20; 20:4; I Reis 18:28) Aos israelitas estava expressamente proibido qualquer comportamento que os fizesse semelhantes a seus vizinhos. Qualquer prática que demonstrasse o mínimo de simpatia por seus costumes perversos e devassos, era visto como porta de entrada para a idolatria das próximas gerações.

Paulo demonstrou conhecer quão pernicioso se torna um mínimo de simpatia, filiação ou amizade com aqueles que adotam tais práticas libertinosas: “Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia (...). Não é boa vossa jactância. Não sabes que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? Alimpai‐vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa. Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem; (...) Não vos associeis com aquele que, dizendo‐se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais”. (I Cor. 5:1, 6, 7, 9, 11)

Interessante notar que tal advertência era para os que estavam dentro da igreja “Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro?”. E orienta: “Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois dentre vós a esse iníquo.” (vers. 12‐13) As palavras de nosso Senhor mostram que dentro do reino de Deus, o Joio e o Trigo crescem juntos e serão separados no seu devido tempo. (Mt. 13:24‐30)

As grandes civilizações da Grécia e Roma eram contaminadas com os ensinamentos filosóficos da libertinagem. As famílias mais influentes enviavam seus filhos para serem ensinados em toda arte de conhecimento, aprendendo nessas escolas, tudo o que era necessário para se alcançar a virilidade, o que incluía a prática sexual com seu tutor. A prostituição tida como “sacra” era comum, tanto na época de Moisés, quanto de Paulo. Nos templos pagãos do amor, como de Afrodite e Vênus, sua filosofia tinha como finalidade cauterizar a mente com aprovação religiosa aos apetites sexuais desenfreados.

Na mesma carta aos membros de Corinto Paulo ensina: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar

o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os EFEMINADOS, nem os SODOMITAS.” (I Cor. 6:9) O escritor diferencia o homem que tem comportamento, aparência, trejeitos ou fala, tradicionalmente associados ao sexo feminino, tornando-se efeminado; dos que praticam o homossexualismo tal como os moradores da cidade de Sodoma. Paulo já citou que “não é boa vossa jactância” (I Cor. 5:6) Atitude comportamental que exibe, ou faz referência as qualidade ou o conceitos que tem de si mesmo, com ostentação, ou altivez, é condenado da mesma forma que a prática homossexual. Assim como os israelitas estavam proibidos de adotar qualquer comportamento semelhante aos Moabitas e Cananeus, os membros atuais não podem com seu modo de falar ou se expressar fazer referência a pessoas ou grupos sociais contrário aos ensinamentos da Igreja. “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (I Cor. 15:33)

O Salvador em seu Sermão da Montanha deu ênfase a forma correta de falar: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” (Mateus 5:37) No mesmo discurso ensinou: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” (vers. 13) O sal serve para temperar e preservar. Se perdermos nossa capacidade de moderar os desejos e reações, assim como na satisfação das nossas tendências, “para nada mais presta”, pois seremos corrompidos pelo mundo, não preservaremos a liberdade que trás as tradições SUD e seremos “pisados pelos homens”.

Pedro ensinou: “Visto como seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo CONHECIMENTO daquele que nos chamou pela glória e virtude; Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela CONCUPISCÊNCIA –atração pelos prazeres sensuais e desejos sexuais / materiais intensos‐ há no mundo.” (II Ped. 1:4) Assim o profeta pede que à diligência, fé, virtude e ciência sejam acrescentadas a TEMPERANÇA. (vers. 5‐6)

Paulo repete sua advertência aos membros de Galácia: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne. (...) Não vos consumais também uns aos outros. Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a CONCUPISCÊNCIA da carne. (...) Estes opõem‐se um ao outro para que não façais o que quereis. Porque a obra da carne são: adultério, prostituição, impureza, lascívia –sensualidade‐, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias – competitividade‐, emulações –sentimento que estimula alguém a igualar ou exceder outrem‐, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e COISAS SEMELHANTES a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, TEMPERANÇA. (Gálatas 5:13, 15‐22)

No meio do Mar Ageu localiza‐se a ilha de Lesbos, onde, segundo tradições, vivia uma poetisa e sacerdotisa chamada Safo que disseminava sua ideologia homossexual entre as mulheres. Nesse contextos, Paulo enviou uma carta aos membros de Roma, que estavam sob forte influência homossexual: “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendose sábios, tornaram‐se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às CONCUPISCÊNCIAS de seus corações, À IMUNDÍCIA, PARA DESONRAREM SEUS CORPOS ENTRE SI; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Por isso Deus os abandonou às PAIXÕES INFAMES. Porque até as suas MULHERES MUDARAM O USO NATURAL, no contrário à natureza. E, semelhantemente, TAMBÉM OS HOMENS, DEIXANDO O USO NATURAL DA MULHER, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, HOMENS COM HOMENS, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um SENTIMENTO PERVERSO, para fazerem coisas que não convêm; Estando cheios de toda

a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, HOMICÍDIO, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. (Romanos 1: 21‐32)

Adjetivos intermináveis aos que praticam homossexualismo e de forma paralela o homicídio. Em sua carta a Timóteo ele continua: “Sabendo isto, que a lei não foi feita para o justo, mas para o injusto e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas –pessoa que matou pai, mãe ou ascendente próximo‐, para os homicidas, Para os devassos, para os SODOMITAS, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina.” (I Timóteo 1:9‐10)

O pecado sexual era fortemente combatido pela Igreja. Paulo continuou a ensinar: “Mas o corpo não é para a prostituição. Não sabeis vós que vossos corpos são membros de Cristo? Tomareis, pois, os membros de Cristo, e fá‐lo‐ei membros de uma meretriz? Não, por certo. Fugi da prostituição. (...) O que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é o Templo do Espírito Santo, que habita em vós, e que não sois de vós mesmos? (I Cor. 6:13, 15, 18‐19) “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo. (I Cor. 3:16‐17)

O Presidente da igreja no meridiano dos tempos também ensinou: “Mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em CONCUPISCÊNCIAS de imundícia, e desprezam as autoridades; atrevidos, obstinados, não receando blasfemar das dignidades; Mas estes como animais irracionais, que seguem a natureza feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção. Recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens; nódoas são eles e máculas, deleitando‐se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco; ‐banquete que faz referência à ordenança do sacramento‐ Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição; Os quais, deixando o caminho direito, erram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça.” (II Pedro 2:10, 12‐15)

João 8:43‐45 “Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi HOMICIDA desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.”

Judas, irmão de Tiago, procurou advertir a igreja, “porque se introduziram alguns, (...) homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus. Assim como SODOMA e GOMORRA, e as cidades circunvizinhas, que havendo‐se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. E contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades. Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e naquilo que naturalmente conhecem, como ANIMAIS IRRACIONAIS se corrompem. Ai deles! Porque entraram pelo caminho de CAIM, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Core. Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas CONCUPISCÊNCIAS, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa de interesse. Estes são os que causam divisões, sensuais, que não tem o Espírito.” (Judas 4, 7, 8, 10, 11, 16,19)

Encontramos aqui duas fortes referências ao homossexualismo, uma bem conhecida: Sodoma e Gomorra; e outra pouco dita: o “caminho de Caim”. Lúcifer introduziu suas combinações secretas para impedir diretamente o Plano de Salvação. Em Moisés 5 é nos dito que Caim e Satanás Fizeram um Convênio Mútuo:

29 E Satanás disse a Caim: Jura‐me por tua garganta e, se o revelares, morrerás; e jurem teus irmãos pela cabeça deles e pelo Deus vivente, que não o revelarão; porque, se o revelarem, certamente morrerão; e isso para que teu pai não o saiba; e neste dia entregarei teu irmão Abel em tuas mãos.

30 E Satanás jurou a Caim que agiria de acordo com suas ordens. E todas essas coisas foram feitas em segredo.

31 E Caim disse: Na verdade eu sou Maã, o senhor deste grande segredo, para que eu possa matar e obter lucro. Portanto Caim foi chamado Mestre Maã e vangloriou‐se de sua iniqüidade.

32 E Caim saiu para o campo e Caim falou com Abel, seu irmão. E aconteceu que, enquanto estavam no campo, Caim levantou‐se contra Abel, seu irmão, e matou‐o.

33 E Caim gloriou‐se no que havia feito, dizendo: Estou livre; certamente os rebanhos de meu irmão cairão em minhas mãos.

Caim amou as obras das trevas, aprendeu de Lúcifer sua doutrina e repassou a seus irmãos. O registro não é completo, mas podemos extrair que Lúcifer aprendeu a forma de matar. O sangue de seu irmão clamou da Terra por vingança e lemos sua maldição decretada:

36 E agora serás amaldiçoado desde a Terra, que abriu a boca para receber de tua mão o sangue de teu irmão.

37 Quando lavrares a terra, ela não te dará mais sua força. Fugitivo e vagabundo serás na Terra.

38 E Caim disse ao Senhor: Satanás tentou‐me por causa dos rebanhos de meu irmão. E também eu estava irado, porque aceitaste a oferta dele e a minha, não; meu castigo é maior do que me é possível suportar.

39 Eis que me expulsaste este dia da face do Senhor e de tua face ficarei escondido; e serei fugitivo e vagabundo na Terra; e acontecerá que aquele que me achar me matará, por causa de minhas iniqüidades; pois essas coisas não se escondem do Senhor.

40 E eu, o Senhor, disse‐lhe: Qualquer que te matar, sete vezes sofrerá vingança. E eu, o Senhor, pus

um sinal em Caim, para que não o matasse qualquer que o achasse.

41 E Caim foi banido da presença do Senhor e, com sua mulher e muitos de seus irmãos, habitou a terra de Node, a leste do Éden.

Muito se especula sobre a maldição de Caim e da possibilidade de em corpo ainda vagar por esta Terra. Não há qualquer afirmativa atual para assim concluir, porém os que entendem a Lei de Aspersão de Sangue, podem tirar da narrativa do Presidente Spencer W. Kimball, uma resposta:

"Concernente ao deplorável personagem que é Caim, temos uma interessante história extraída do livro de Lycurgus A. Wilson sobre a vida de David W. Patten. Desse livro cito um extrato de uma carta escrita por Abraham O. Smoot contando suas recordações do relato de David Patten ao encontrar‐se com uma pessoa invulgar e que se apresentou como sendo Caim.

Estava cavalgando em minha mula quando de repente notei um personagem bastante estranho caminhando ao meu lado. ... Eu estava sentado na sela, e ele tinha a cabeça na altura de meus ombros. Ele não usava roupa nenhuma, mas era todo coberto de pelos. Tinha a pele bem escura. Perguntei‐lhe onde morava e ele respondeu‐me que não tinha lar, que vagava por toda a terra, que viajava para cá e para lá. Disse que era uma criatura miserável, que enquanto estava na mortalidade fez todo o possível para morrer, mas não conseguiu, e que sua missão era destruir as almas dos homens. Ao ouvir essas coisas, eu o repreendi em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo poder do Santo Sacerdócio, ordenei‐lhe que fosse embora, e imediatamente sumiu do alcance de meus olhos.” (Lycurgos A. Wilson, Life of David W. Patten, Salt Lake City: Deseret News, 1900, p. 50; O Milagre do Perdão)

O fato de Lúcifer dizer que “fez todo o possível para morrer, mas não conseguiu” se enquadra na maldição proferida por Deus. Gênesis 9:6 “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado.” I João 5:16‐17 “Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecaram para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda iniqüidade é pecado, e há pecado que não é para morte.” Os que praticam homossexualismo “são dignos de morte os que tais coisas praticam” (Rom. 1:32) Lemos em Atos 5:3‐5 “Disse Pedro a Ananinas: por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisse ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Não mentiste aos homens, mas a Deus. E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou.”

Mateus 12:31 “Portanto, eu vos digo: Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.” Marcos 3:29 “Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo.” Alma, ao advertir seu filho contra os pecados sexuais, disse: “Não sabes, meu filho, que essas coisas são uma abominação à vista do Senhor? Sim, mais abomináveis que todos os pecados, salvo derramar sangue inocente ou negar o Espírito Santo? Pois eis que, se negares o Espírito Santo, uma vez que tenha estado em ti, e tiveres consciência de que o negas, eis que isto é um pecado imperdoável; sim, e todo aquele que assassinar contra a luz e o conhecimento de Deus não obterá facilmente o perdão.” (Alma 39:5‐6)

Bruce R. McConkie: “Mas sob certas circunstâncias, há alguns pecados sérios para os quais a purificação de Cristo não opera, e a lei de Deus é que esses homens devem então ter o seu próprio sangue derramado em expiação por seus pecados. Assassínio, por exemplo, é um desses pecados.” (Mormon Doctrine, p. 92)

“Pessoas ímpias e mal‐intencionadas maquinaram histórias falsas e caluniosas, no sentido de que a Igreja, nos primeiros dias desta dispensação, envolveu‐se numa prática de expiação de sangue na qual o sangue de apóstatas e de outros era derramado pela Igreja como expiação por seus pecados. Essas afirmações são falsas e os que lhas deram origem sabiam que eram falsas. Não há nenhum exemplo histórico da assim chamada expiação de sangue nesta dispensação, nem houve evento ou ocorrência de qualquer tipo, de qualquer natureza, do qual a menor inferência possa surgir de que qualquer prática semelhante tenha existido ou tenha sido ensinada. Esta doutrina somente pode ser praticada em sua totalidade no dia em que as leis civis e eclesiásticas forem administradas pelas mesmas mãos." (Bruce R. McConkie, Mormon Doctrine, p. 92, 93)

Paulo procurou ensinar essa doutrina, enfatizando que é uma maneira de se obter misericórdia no mundo vindouro: “Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o Espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.” (I Cor. 5:5) Esse tipo de misericórdia não foi concedido a Caim, ao contrário de Judas, outro Filho da Perdição (João 17:12), que foi permitido suicidar‐se (Mateus 27:4‐5; Atos 1:16,18).

“Utah incorporou nas leis do Território, provisões para a pena capital daqueles que voluntariamente derramaram o sangue de outros homens. Esta lei, que agora é lei do Estado, concede ao homicida condenado o privilégio de escolher para si próprio se prefere morrer por enforcamento, ou se será morto a tiros, e dessa forma ter seu sangue derramado em harmonia com a lei de Deus; e dessa forma expiar, até onde estiver em seu poder expiar, pela morte de sua vítima. Quase sem exceção, a parte condenada escolhe essa última morte.” (Doutrinas de Salvação, vol. I, p.148)

Joseph Smith: “Eu respondi que me opunha ao enforcamento, mesmo se um homem matasse a outro homem. Eu atiraria nele ou lhe cortaria a cabeça, derramaria seu sangue sobre a terra, e deixaria a fumaça de lá ascender até Deus.” (History of the Church, vol. 5, p. 296)

O Elder James E. Talmage escreveu: "A agonia de Cristo no jardim é insondável para a mente finita, tanto em intensidade quanto em causa. (...) Ele lutara e gemera sob uma carga tal, que nenhum outro ser vivente sobre a terra poderia nem mesmo conceber fosse possível. Não se tratava de dor física,

nem apenas de angústia mental, que o fizera sofrer tortura tão grande até produzir a extrusão de sangue de todos os seus poros, mas sim uma agonia da alma, de tal magnitude, que somente Deus seria capaz de experimentar. (...) De alguma forma, verdadeira e terrivelmente real ainda que incompreensível para o homem, o Salvado; tomou sobre si mesmo a carga dos pecados da humanidade desde Adão até o final do mundo." (Jesus o Cristo, pág. 592.)

O próprio Salvador descreveu sua dor em D&C 19:15‐18 “Portanto ordeno que te arrependas — arrepende‐te, para que eu não te fira com a vara de minha boca e com minha ira e com minha cólera e teus sofrimentos sejam dolorosos —quão dolorosos tu não sabes, quão intensos tu não sabes, sim, quão difíceis de suportar tu não sabes. Pois eis que eu, Deus, sofri essas coisas por todos, para que não precisem sofrer caso se arrependam; Mas se não se arrependerem, terão que sofrer assim como eu sofri; Sofrimento que fez com que eu, Deus, o mais grandioso de todos, tremesse de dor e sangrasse por todos os poros; e sofresse, tanto no corpo como no espírito —e desejasse não ter de beber a

amarga taça e recuar."

Aprendemos que esse sofrimento transpassa a dor física, mental e espiritual, e que em sua magnitude, virá atormentar os que não se arrependerem. Concluímos assim, que permanecer nesta Terra, fazia parte do sofrimento de Caim, pois ele não introduziu somente o derramamento de sangue, como mestre Maã, recebeu a incumbência de transmitir em segredo o que aprendeu de Lúcifer. Lameque, o 5° das gerações de Caim, nos ensina o que mais praticavam. Moisés 5:

47 E Lameque disse a suas mulheres, Ada e Zilá: Ouvi minha voz, mulheres de Lameque, escutai minhas palavras; pois eu MATEI um varão para meu dano e um mancebo para meu mal.

48 Se Caim for vingado sete vezes, em verdade Lameque o será setenta e sete vezes;

49 Pois Lameque havia feito um CONVÊNIO com Satanás, SEGUNDO A MANEIRA DE CAIM, tornando‐se Mestre Maã, senhor daquele GRANDE SEGREDO que fora dado a Caim por Satanás; e Irade, filho de Enoque, havendo descoberto o segredo deles, começou a revelá‐lo aos filhos de Adão;

50 Por isso Lameque, encolerizado, matou‐o; não como Caim a seu irmão Abel, com o fim de obter lucro, mas matou‐o por causa do juramento.

51 Pois, desde os dias de Caim, havia uma COMBINAÇÃO SECRETA e suas obras eram às escuras; e eles CONHECIAM CADA UM A SEU IRMÃO.

52 Portanto o Senhor amaldiçoou Lameque e sua casa e todos os que haviam feito convênio com Satanás, porque não guardaram os mandamentos de Deus e isso desagradou a Deus; e não ministrou junto a eles e suas obras eram abominações e COMEÇARAM A ESPALHAR‐SE ENTRE TODOS OS FILHOS DOS HOMENS. E isso existia entre os filhos dos homens.

53 E entre as filhas dos homens essas coisas não eram ditas, porque Lameque contara o segredo a suas mulheres e elas rebelaram‐se contra ele e divulgaram essas coisas amplamente e não tiveram compaixão;

54 Portanto Lameque foi desprezado e expulso; e ele não apareceu no meio dos filhos dos homens, para que não morresse.

55 E assim as obras das trevas começaram a prevalecer entre todos os filhos dos homens.

Do relato sobre Lameque, temos mais detalhes sobre as abominações que eram praticadas as escuras. O termo “conhecer” tem conotação sexual (vide Gênesis 4:1,17, 25, 38:26; Números 31:17; Juízes 11:38‐39; 1 Samuel 1:19; 1 Reis 1:4; Mateus 1:25) e eram praticadas entre os que faziam parte desse juramento, “segundo a maneira de Caim”. Essas eram obras das trevas e haviam se espalhado entre todos os filhos dos homens.

Na época de Noé, a terra estava madura em iniqüidade, havia participação intencional e deliberada em adultério, fornicação, homossexualismo, lesbianismo, incesto e vários outros tipos de atividades sexual pecaminosa, impura e contra a natureza e mandamentos de Deus.

Joseph Fielding Smith declarou: "Lemos que foi no décimo sétimo dia do segundo mês que se romperam as fontes do grande abismo, e que choveu durante quarenta dias. A arca repousou sobre o monte Arará no décimo sétimo dia do sétimo mês; portanto, eles viajaram durante cinco meses, até que o Senhor fez com que a arca chegasse ao seu destino final. Não resta qualquer dúvida de que uma considerável distância separou o ponto em que a arca iniciou sua jornada e o em que ela finalmente repousou. Não há dúvida que contradiga o fato de que, durante o dilúvio, houve grandes transformações na face da terra. Sua superfície estava passando pelo processo de divisão em continentes. Os rios mencionados no livro de Gênesis eram cursos de água que existiam no Jardim do Éden muitos anos antes que a terra se dividisse em continentes e ilhas. (Gênesis 2:11)" (Answers to Gospel Questions, Vol. 2, pág. 94)

“Mas, diria o sofista, seria correto um Deus justo destruir tantas pessoas? Tal atitude estaria de acordo com a misericórdia? Sim, foi um ato de justiça para com aqueles espíritos que ainda não haviam recebido seu corpo, e um gesto de justiça e misericórdia também para com aqueles indivíduos que se achavam em pecado. Por quê? Porque, ao pôr fim à sua existência terrena, o Senhor impediu que eles fizessem seus pecados recaírem sobre a posteridade humana, degenerando‐a, e impediu também que cometessem maiores iniqüidades." (John Taylor, Journal of Discourses, Vol. 19, pág. 158‐159)

“(...) Noé, que é Gabriel; este segue a Adão em autoridade do Sacerdócio. Deus chamou esses homens para esse oficio, e cada um, em sua época, foi o pai de todo o ser vivente, e a ele foi dado todo o domínio. Eles tiveram as chaves do Sacerdócio primeiramente na terra, e depois nos céus." (Ensinamentos, pág. 153)

Quando a arca parou, segundo tradição, a nordeste da Turquia, perto da fronteira com a Rússia, havia apenas 8 pessoas, dentre as quais: Jafé, Sem e Cão (Moisés 8:12). Em Gênesis 9:20‐27 ocorre situação incomum que é explicado por Hugh Nibley:

"Incidentalmente, a história relativa à veste roubada, conforme relato feito pelos rabinos, entre os quais o grande Eleazar, apresenta uma versão bem diferente da estranha história que se encontra no capítulo 9 de Gênesis, da Bíblia que conhecemos. Eles aparentemente consideram que a palavra hebraica 'erwath', mencionada em Gênesis 9:22, de forma alguma significa 'nudez' , mas sim que tem a conotação dada por sua raiz principal, que é 'vestimenta de pele'. Se assim entendermos, devemos crer que Cão furtou a veste de seu pai, enquanto este dormia, e mostrou‐a a seus irmãos, Sem e Jafé, os quais fizeram um modelo ou cópia (salmah) ou teceram uma roupa semelhante a ela (simlah), a qual colocaram sobre seus próprios ombros, devolvendo o vestuário original a seu pai. Ao despertar, Noé reconheceu o sacerdócio de dois filhos e amaldiçoou aquele que tentou despojá‐lo de sua veste." (Lehi in the Desert and the World of the Jaredites, pp . 1 60‐62)

Em Pérola de Grande Valor, aprendemos de que forma a maldição se perpetuou pelas gerações. Abraão 1:

21 Ora, esse rei do Egito descendia dos lombos de Cão e, por nascimento, era participante do sangue dos cananeus.

22 Dessa descendência nasceram todos os egípcios e assim se conservou o sangue dos cananeus na terra.

23 A terra do Egito sendo, primeiramente, descoberta por uma mulher, que era filha de Cão e filha de Egitus que, em caldeu, significa Egito e quer dizer aquilo que é proibido;

24 Quando essa mulher descobriu a terra, a terra estava debaixo da água; posteriormente estabeleceu seus filhos nela; e assim nasceu de Cão a raça que conservou a maldição naquela região.

25 Ora, o primeiro governo do Egito foi estabelecido pelo Faraó, filho mais velho de Egitus, filha de Cão, e foi à semelhança do governo de Cão, que era patriarcal.

26 O Faraó, sendo um homem justo, estabeleceu seu reino e julgou seu povo sábia e justamente todos os seus dias, procurando sinceramente IMITAR a ordem estabelecida pelos pais nas primeiras gerações, nos dias do primeiro reinado patriarcal, sim, no reinado de Adão e também de Noé, seu pai, que o abençoou com as bênçãos da terra e com as bênçãos da sabedoria, mas AMALDIÇOOU‐O COM RESPEITO AO SACERDÓCIO.

27 Sendo o Faraó dessa linhagem pela qual ele NÃO TINHA DIREITO AO SACERDÓCIO, embora os Faraós o reivindicassem por sua descendência de Noé através de Cão; assim meu pai foi desviado pela idolatria deles;

Abraão 1:25. “O Primeiro Governo do Egito (...) Foi à Semelhança do Governo de Cão, Que Era Patriarcal”

O Élder Joseph Fielding Smith, quando era membro do Quórum dos Doze Apóstolos, escreveu: “O Egito não era a única nação, naquela época, que tentou imitar a ordem patriarcal de governo. Vemos no registro de Abraão que essa era a ordem de governo no reino de Adão, até a época de Noé. Evidentemente essa forma de governo seria perpetuada em grande parte por todas as tribos, à medida que começaram a espalhar‐se pela face da Terra. À medida que os homens se multiplicavam, eles organizaram‐se primeiro em grupos familiares, depois em tribos e por fim em nações. (The Progress of Man, pág. 100–101)

Abraão 1:8–11. Sacrifício Humano Egípcio. Joseph Fielding Smith: “Abraão era a [décima] geração de

Noé. Várias centenas de anos haviam‐se passado após o dilúvio, e o povo multiplicara‐se, alastrando‐se sobre a face da Terra. Foram estabelecidas as civilizações do Egito, da Caldéia, da Assíria e as pequenas nações de Canaã. Com essa dispersão, o verdadeiro culto ao Pai quase foi perdido. O sacrifício instituído nos dias de Adão e continuado na prática e ensinamentos de Noé, à semelhança do grande sacrifício do Filho do Homem, foi pervertido. Em vez de oferecer animais limpos, tais como cordeiros ou bois, as nações apóstatas perderam‐se na descrença, chegando ao ponto de oferecer sacrifício

humano a seus falsos deuses”. (O Caminho da Perfeição, p. 82.)

Em pouco tempo, cidades inteiras passaram a praticar abertamente as abominações de Caim; e mais

uma vez o Senhor foi destruindo‐os como manifestação de amor as próxima gerações. Esse foi o caso

de Sodoma e Gomorra: Gên. 19:1–11 (Móis. 5:51‐53) “E antes que se deitassem, cercaram a casa, os homens daquela cidade, os homens de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros.” (...) “Traze‐os fora a nós, para que os conheçamos.”

Deut. 23:17 “Não haverá sodomita dentre os filhos de Israel.”

Isa. 3:9 (2 Néfi 13:9) “Publicam os seus pecados como Sodoma: não os dissimulam.”

Gênesis 13:13 “Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o SENHOR.”

2 Pedro 2:6 “E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo‐as a cinza, e pondo-as

para exemplo aos que vivessem impiamente.”

Isaías 1:10 “Ouvi a palavra do SENHOR, vós poderosos de Sodoma; dai ouvidos à lei do nosso Deus, ó povo de Gomorra.”

Ezequiel 16:56” Nem mesmo Sodoma, tua irmã, foi mencionada pela tua boca, no dia da tua soberba.”

Mateus 10:15 “Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.”

Lucas 17:29 “Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos.”

Gênesis 10:19 “E foi o termo dos cananeus desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza; indo para Sodoma e Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa.”

Gênesis 18:20 “Disse mais o SENHOR: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado,

e porquanto o seu pecado se tem agravado muito.”

Gênesis 19:24 “Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra.”

Gênesis 19:28 “E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina; e viu, que a fumaça da

terra subia, como a de uma fornalha.”

Isaías 1:9 “Se o SENHOR dos Exércitos não nos tivesse deixado algum remanescente, já como Sodoma seríamos, e semelhantes a Gomorra.”

Isaías 13:19 “E babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma

e Gomorra, quando Deus as transtornou.”

Jeremias 49:18 “Será como a destruição de Sodoma e Gomorra, e dos seus vizinhos, diz o SENHOR; não

habitará ninguém ali, nem morará nela filho de homem.”

Jeremias 50:40 “Como quando Deus subverteu a Sodoma e a Gomorra, e as suas cidades vizinhas, diz o

SENHOR, assim ninguém habitará ali, nem morará nela filho de homem.”

Lamentações 4:6 “Porque maior é a iniqüidade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, a qual foi subvertida como num momento, sem que mãos lhe tocassem.”

Romanos 9:29 “E como antes disse Isaías: Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara descendência, Teríamos nos tornado como Sodoma, e teríamos sido feitos como Gomorra.”

Apocalipse 11:18 “E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se

chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado.”

Isaías 3:9 “O aspecto do seu rosto testifica contra eles; e publicam os seus pecados, como Sodoma; não

os dissimulam. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos.”

Ezequiel 16:49 “Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e

abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do

necessitado.”

Jeremias 23:14 “Mas nos profetas de Jerusalém vejo uma coisa horrenda: cometem adultérios, e

andam com falsidade, e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que não se convertam da sua

maldade; eles têm‐se tornado para mim como Sodoma, e os seus moradores como Gomorra.”

Judas 1:7 “Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo‐se entregue à

fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo

eterno.”

Marcos 6:11 “E tantos quantos vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo que haverá mais tolerância no dia de juízo para Sodoma e Gomorra, do que para os daquela cidade.”

As escrituras nos dão indícios dos motivos que levaram a tamanha repreensão: “E a condenação é esta:

Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” Obras essas que foram introduzidas entre os povos que viveram neste continente americano.

Éter 8:

13 E aconteceu que Aquis reuniu na casa de Jarede toda a sua parentela, dizendo‐lhes: Jurareis que me sereis fiéis naquilo que eu vos pedir?

14 E aconteceu que todos juraram pelo Deus do céu e também pelos céus e também pela Terra e por suas cabeças que aquele que deixasse de ajudar Aquis no que ele desejasse, perderia a cabeça; e quem quer que divulgasse o que Aquis lhes desse a conhecer, perderia a vida.

15 E aconteceu que assim concordaram eles com Aquis. E Aquis administrou‐lhes os juramentos que FORAM TRANSMITIDOS PELOS ANTIGOS que também estavam à procura de poder e que haviam sido TRANSMITIDOS DESDE CAIM, que foi assassino desde o princípio.

16 E foram preservados pelo poder do diabo para administrar esses juramentos ao povo, a fim de conservá‐lo nas trevas, para ajudar aqueles que buscavam poder a conseguir poder e a assassinar e a pilhar e a mentir e a PRATICAR TODA SORTE DE INIQÜIDADE e DEVASSIDÃO.

17 E foi a filha de Jarede quem lhe pôs no coração o desejo de reavivar essas coisas antigas; e Jarede pô‐las no coração de Aquis; portanto, Aquis administrou‐as a seus parentes e amigos, levando‐os, com belas promessas, a fazerem qualquer coisa que ele desejasse.

18 E aconteceu que eles formaram uma COMBINAÇÃO SECRETA, COMO OS ANTIGOS, COMBINAÇÃO ESSA MAIS ABOMINÁVEL E INÍQUA QUE TUDO À VISTA DE DEUS.

19 Pois o Senhor não opera por combinações secretas nem deseja que o homem derrame sangue, mas em todas as coisas proibiu‐o, desde a origem do homem.

20 E agora eu, Morôni, NÃO ESCREVO AS FORMAS DE SEUS JURAMENTOS e combinações; porque me foi dado a conhecer que eles existem entre todos os povos e que existem entre os lamanitas.

21 E causaram a destruição deste povo sobre o qual estou falando agora e também a destruição do povo de Néfi.

22 E toda nação que apoiar tais combinações secretas para obter poder e lucro, até que se espalhem pela nação, eis que será destruída; porque o Senhor não permitirá que o sangue de seus santos, que será derramado por eles, clame sempre a ele por vingança desde a terra, sem que os vingue.

23 Portanto, ó gentios, é sabedoria de Deus que estas coisas vos sejam mostradas, a fim de que, por meio delas, vos arrependais de vossos pecados e não permitais que vos dominem essas combinações assassinas, instituídas para a obtenção de poder e lucro—e a obra, sim, a obra de destruição vos sobrevenha; sim, a espada da justiça do Deus Eterno cairá sobre vós para vossa ruína e destruição, se permitirdes que estas coisas aconteçam.

24 Portanto o Senhor vos ordena que quando virdes essas coisas surgirem entre vós, estejais conscientes de vossa terrível situação por causa desta COMBINAÇÃO SECRETA QUE EXISTIRÁ ENTRE VÓS; ou ai dela, em virtude do sangue daqueles que foram mortos; porque eles clamam desde o pó por vingança contra ela e contra os que a instituíram.

25 Pois acontece que quem a institui VISA DESTRUIR A LIBERDADE de todas as terras, nações e países; e causa a destruição de todos os povos, pois É INSTITUÍDA PELO DIABO, que é o pai de todas as mentiras; o mesmo mentiroso que enganou nossos primeiros pais, sim, o mesmo mentiroso que fez com que o homem cometesse assassinatos desde o princípio; que endureceu o coração dos homens a tal ponto que mataram os profetas e apedrejaram‐nos e expulsaram‐nos desde o princípio. (Livro de Mórmon)

Helamã 6:

21 Eis, porém, que Satanás incitou de tal modo o coração da maioria dos nefitas que eles se uniram a esse bando de ladrões, participando de seus convênios e seus juramentos de que se protegeriam e preservariam mutuamente em quaisquer circunstâncias difíceis em que se encontrassem, para não serem castigados por seus assassinatos e suas pilhagens e seus roubos.

22 E aconteceu que tinham seus sinais, sim, seus SINAIS SECRETOS e suas PALAVRAS SECRETAS; e isto para que pudessem RECONHECER UM IRMÃO que tivesse entrado no convênio, para que, qualquer que fosse a iniqüidade cometida por ele, não fosse prejudicado pelos irmãos nem por qualquer dos que pertencessem a seu bando e que tivessem feito esse convênio.

23 E assim podiam matar e saquear e roubar e entregar‐se à luxúria e a TODA SORTE DE INIQÜIDADES contrárias às leis de seu país e também às leis de seu Deus.

24 E quem quer que pertencesse a seu bando e revelasse ao mundo suas iniqüidades e suas abominações seria julgado, não de acordo com as leis de seu país, mas segundo as leis de sua iniqüidade, que haviam sido instituídas por Gadiânton e Quiscúmen.

25 Ora, eis que foram esses os juramentos e convênios secretos que Alma ordenou a seu filho não revelar ao mundo, para que não viessem a se tornar um meio de destruição do povo.

26 Ora, eis que esses juramentos e convênios secretos não chegaram a Gadiânton por meio dos registros confiados a Helamã; mas eis que FORAM POSTOS NO CORAÇÃO DE GADIÂNTON pelo mesmo ser que induziu nossos primeiros pais a comerem do fruto proibido—

27 Sim, aquele mesmo ser que CONSPIROU COM CAIM, dizendo‐lhe que, se matasse seu irmão Abel, o

mundo não o saberia. E conspirou com Caim e seus seguidores daí em diante.

28 E foi também esse mesmo ser que pôs no coração do povo a idéia de construir uma torre tão alta que alcançasse o céu. E foi esse mesmo ser que enganou o povo que veio daquela torre para esta terra; que espalhou obras de trevas e abominações por toda a face da terra até arrastar este povo à mais completa destruição e ao inferno sem fim.

29 Sim, o mesmo ser que inculcou no coração de Gadiânton a continuação de obras tenebrosas e assassinatos secretos; e TEM‐NAS PROPAGADO DESDE O PRINCÍPIO DO HOMEM até agora.

30 E eis que é ele o autor de todo pecado. E eis que leva avante suas obras de trevas e assassinatos secretos; e transmite suas conspirações e seus juramentos e seus convênios e seus planos de TERRÍVEL INIQÜIDADE, DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO, À MEDIDA QUE CONSEGUE APODERAR‐SE DO CORAÇÃO DOS FILHOS DOS HOMENS.

O próprio Paulo, que se considerou um entre os principais pecadores (I Timóteo 1:15‐16), diz que encontrou conforto nos ensinamentos de Jesus Cristo: “A mim que dantes fui blasfemo, perseguidor, e injurioso; mas alcancei misericórdia, porque fiz ignorantemente, na incredulidade.” (vers. 12‐13) E pregou que embora alguns membros de sua época tenham enveredado caminhos proibidos, dignos dos adjetivos já citados, complementou: “E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.” Este é o grande Plano de Misericórdia, viabilizar aos pecadores meios para que sejam LAVADOS, SANTIFICADOS E JUSTIFICADOS, pelas águas do batismo, pelos influxos do Santo Espírito e pelo Sangue de Cristo; necessário se faz excluir todo e qualquer pensamento, literatura, associação ou simpatia por qualquer autor ou grupo que pregue e defenda tais práticas abomináveis como “liberdade de expressão”: “Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva. Porque falando coisas mui arrogantes de vaidade, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro. Prometendo‐lhes LIBERDADE, sendo eles mesmos servos da CORRUPÇÃO. Porque de quem alguém é VENCIDO, do tal faz‐se também servo.” (II Pedro 2:17‐19) “Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” (Rom. 6:17‐18)

Mesmo que não compreenda a fonte de tal inclinação deve ter enraizado em sua mente “Sei que Deus ama seus filhos” (1 Néfi 11:17). Tal indivíduo precisa enxengar‐se como filho de Deus, jamais culpá‐lo por tal inclinação e nem imaginar qualquer meio de se alterar os estatutos da igreja a fim de compatibilizar com o homossexualismo. Assim como não precisa enveredar‐se por casamento lícito, buscando encobrir sua dificuldade, se tal sentimento não for genuíno. O que se espera é que viva seus convênios, que não ceda a tentação, na esperança do porvir, seja nesta vida ou na outra porque “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (I Cor. 15:19, 58)

Os escarnecedores lançam a dúvida como suporte às suas teses depravadas. Buscam colocar em incerteza a natureza divina do ser humano, causando perturbação mental intensa, causada pela obsessão na forma de verificar a si mesmo e questionar‐se sobre sua identidade. Os que tais interrogações fomentam, repetem as próprias palavras de seu pai (João 8:44), o demônio, que procurou colocar em dúvida a natureza divina do Salvador no início de seu ministério, “se tu és o filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão” (Lucas 4:3), tentando o Salvador com seus

apetites físicos, após 40 dias de jejum. Outra vez repetiu: “Se tu és o filho de Deus, lança‐te daqui a baixo” (vers. 9). No final de sua missão, procurou mais uma vez questioná‐lo sobre sua identidade, dessa vez pela boca de zombadores “Aos outros salvou, salve‐se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus” (Lucas 23:35), repetiu pela boca dos soldados “Se tu és o Rei dos Judeus, salva‐te a ti mesmo” (vers. 37) e mais uma vez, por um dos malfeitores “Se tu és o Cristo, salva‐te a ti mesmo, e a nós” (vers. 39).

Nem o Ungido do Pai, ficou livre de tais questionamentos, porém com mente firme, inamovível, cumpriu com os convênios da sua criação.

Se queremos uma geração livre das combinações secretas de Satanás precisamos que “Estas palavras, que hoje te ordeno, estejam no teu coração; E as ENSINARÁS a teus FILHOS e delas FALARÁS assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando‐te e levantando‐te.” (Deut. 6:6‐7) “Guarda‐te que não te esqueças do Senhor.” (vers. 12) Diligentemente guardareis os mandamentos do Senhor vosso Deus, como também os seus testemunhos, e seus estatutos, que te tem mandado.” (vers. 17) Quando teu filho te perguntar no futuro, dizendo: Que significam os testemunhos, e estatutos e juízos que o Senhor nosso Deus nos ordenou? Então dirás a teu filho: Éramos servos, porém o Senhor com mão forte nos livrou.” (ver. 20‐21)

Que tenhamos coragem de bradar como leões, de empunhar a espada da justiça e se opor a toda e qualquer doutrina de demônios, que socialmente vem para nos cirandar como trigo (Lucas 22:31), filosoficamente vem contaminar a pura doutrina, destilando no psicológico o veneno da cauterização, e dessa forma os conduz, acorrentando‐os até o abismo do inferno; pois Deus não será escarnecido; e eles se tornarão filhos do Diabo, aquela velha serpente que ousou usurpar a glória de Eloim, que hoje faz guerra aos santos e os leva a pisarem no santíssimo ao colocar em prática o mais antigo culto satânico: o homicídio e o homossexualismo. As duas formas de se opor brutalmente ao Plano de Salvação: tirando os espíritos desta Terra e impedindo seu nascimento.

Presto‐vos meu testemunho de que Cristo vive e reina. Sua missão cumpriu as exigências da justiça, despertou as entranhas da misericórdia naquelas inteligências puras e obedientes, que cumpriram toda a lei que lhes foi dada. Podemos voltar a presença do Pai, limpos, santificados e justificados, combatendo o bom combate e guardando a fé (II Timóteo 4:7). Vencendo o mal com o bem, não nos conformando com este mundo e suas tradições, mas renovando o entendimento (Romanos 12:2),

apagando as combinações secretas de nosso meio, com a devoção total no Templo do Senhor. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

Dan Jones

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Postado Por: Dan Jones

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